Assim como a estatura, a cor dos olhos ou dos cabelos, a calvície também pode ser herdada de pai para filho. Ou seja, se os pais têm problemas com a queda de cabelos, é bem possível que os filhos também tenham.
Mas a verdade é que não são somente os genes vindos de pai para filho que contribuem para essa condição.
É justamente para entender mais sobre essa relação, que separamos algumas informações importantes a seguir!
HISTÓRICO FAMILIAR: A GENÉTICA POR TRÁS DA CALVÍCIE
Quando se pensa em calvície, a herança genética é um fator muito importante, mas saiba que o seu pai não é o único responsável por essa condição.
Se você tem algum caso de calvície na família, essa herança pode ser passada por várias gerações, ou seja:
Certamente seu pai também foi “presenteado por alguém”.
Mas o que muita gente não sabe, é que por meio de uma análise do histórico familiar é possível identificar essa predisposição à calvície, além de verificar a taxa de hormônios masculinos para permitir um diagnóstico de forma prévia.
Desta forma, o tratamento poderá ser indicado o quanto antes, evitando que a temida calvície atinja um grau mais avançado.
PRIMEIROS SINAIS
A calvície causada por fatores genéticos é conhecida também como ALOPECIA ANDROGENÉTICA.
Os primeiros sinais que logo acendem o alerta e a preocupação de que os cabelos estão se despedindo, começam com o afinamento dos fios.
Nos homens, a queda capilar começa nas “entradas” e na parte superior da cabeça. Já nas mulheres, fica mais acentuada no topo da cabeça e na região da coroa.
Geralmente os sintomas começam a aparecer antes dos 25 anos e em outros casos, os sinais já aparecem logo no final da adolescência.
Com o passar dos anos, a queda vai se tornando mais acentuada, e consequentemente, afetando grande parte do couro cabeludo.
NÃO TENHO NINGUÉM CALVO NA FAMÍLIA, POSSO TER CALVÍCIE MESMO ASSIM?
Infelizmente, a resposta é sim!
A genética contribui e muito quando o assunto é calvície, mas ela não é o fator que determina 100% dos casos.
A predisposição à calvície genética não é determinada por uma herança simples ou apenas um gene. Ela ocorre por alterações em diversos genes, localizados em diferentes cromossomos.
O gene AR por exemplo, encontrado no cromossomo X, é um dos mais estudados e um dos possíveis genes envolvidos na calvície. Isso porque muitas pessoas são calvas sem ter nenhum familiar com queda capilar. Esse fenômeno é conhecido como penetrância incompleta.
Desta forma, podemos entender que quando o assunto é calvície, cada pessoa pode manifestá-la de forma e intensidade variáveis.
TRATAMENTO E CURA
A pergunta que sempre vem à cabeça de muita gente, é se a calvície genética tem cura.
É muito importante destacar que em relação à calvície, quanto antes a causa da queda de cabelo for identificada, mais fácil será de tratar. Mas em relação à calvície genética, a tendência é que essa condição permaneça com a pessoa.
A boa notícia é que os transplantes e alguns tratamentos existentes no mercado, podem ajudar a minimizar, interromper e colocar um ponto final definitivo na perda dos cabelos.
Mas para que o tratamento mais adequado seja feito corretamente, é muito importante ter um diagnóstico preciso, realizado através de um profissional qualificado e especializado.
Vale pontuar que também existem inúmeros fatores externos que contribuem para a queda de cabelo em homens e mulheres, como o estresse em excesso, hábitos alimentares errados, tabagismo, entre outros.
Como vimos, a calvície está presente na vida de homens e mulheres. Por isso, é preciso ter uma boa orientação e identificar a melhor solução para cada caso.