Um questionamento bastante comum no universo capilar é se redemoinho no cabelo é calvície ou apenas uma característica que algumas pessoas possuem. Afinal, os fios formam uma espiral que acaba revelando parte do couro cabeludo, um aspecto comumente associado à alopecia.
Mas será que essa comparação realmente faz sentido?
Continue a leitura para entender o que significa ter redemoinho no cabelo, se é normal, como identificar a diferença em relação à calvície e mais!
O que significa ter redemoinho no cabelo?
O redemoinho é uma característica natural do cabelo de uma pessoa, sendo parte da sua herança genética. Durante a fase embrionária, os genes determinam a direção do crescimento dos cabelos, definindo se eles irão para frente, para trás ou para os lados.
Assim, o redemoinho é formado pela direção na qual os fios crescem, resultando no formato de espiral que conhecemos. Pode ser encontrado em sentido horário ou anti-horário, e há até quem tenha dois ou mais.
Originalmente, a palavra redemoinho se refere a um movimento comum das águas que, ao serem agitadas, formam espirais. Com os cabelos acontece de maneira semelhante, pois o modo de crescimento dos fios gera uma imagem parecida.
Como se chama o redemoinho na cabeça?
O nome técnico para o redemoinho na cabeça é tricoglifo, que vem do grego:
- Tricho, que significa cabelo.
- Glifo, que significa esculpir, gravar, entalhar.
Nesse sentido, a palavra tricoglifo pode ser interpretada como algo relacionado a marcas ou padrões no cabelo, como o formato de espiral do redemoinho.
É normal aparecer o couro cabeludo no redemoinho?
Sim, é normal aparecer o couro cabeludo no redemoinho exatamente pela direção do crescimento dos fios.
Para ficar mais claro, imagine um redemoinho se formando em um lago raso. Com o movimento da água, é natural aparecer o fundo. O que não significa que o lago esteja secando, pois se trata apenas de um resultado da movimentação da água.
Da mesma forma ocorre com os cabelos. O fato de existir um redemoinho não significa que haja menos fios, mas sim que a direção com a qual nasceram forma esse “desenho” em espiral.
É normal ter menos cabelo no redemoinho?
Na verdade, quem tem redemoinho não possui menos cabelo na região do couro cabeludo. O que ocorre é apenas um efeito causado pela posição de nascimento dos fios.
É importante saber diferenciar redemoinho de calvície para, a partir disso, realizar as ações necessárias.
Se for apenas um redemoinho, pode-se apostar em alguns truques que daremos a seguir. Por outro lado, se for calvície, é importante buscar orientação médica para verificar as opções de tratamento.
Como saber se é redemoinho ou calvície?
Para saber se é redemoinho ou calvície, é importante considerar alguns aspectos, como:
- Quando surgiu? Geralmente, é percebido ainda na infância;
- Outros familiares também têm redemoinho? Por se tratar de uma característica com raízes genéticas, é comum que pais e irmãos também tenham;
- Houve aumento ao longo do tempo? Se for calvície, o redemoinho irá aumentar gradativamente. Se não for, permanecerá da mesma forma com o passar dos anos.
O que fazer para tirar redemoinho do cabelo?
Conforme mencionado, o redemoinho no cabelo é parte da herança genética de uma pessoa. Dessa forma, não é possível eliminá-lo por completo, no entanto, existem medidas capazes de amenizá-lo, como:
- Escolher cortes de cabelo que favoreçam o visual que deseja ter;
- Usar ferramentas como secador, difusor e chapinha para modelar os fios da forma que deseja;
- Usar presilhas para prender os fios no sentido desejado;
- Deixar os fios crescerem para terem mais peso e, também, para cobrirem o redemoinho.
Vale a pena ir a um cabeleireiro experiente para obter uma avaliação sobre a melhor forma de amenizar o efeito redemoinho do seu cabelo.
Se for calvície, o que fazer?
Até aqui explicamos o que é redemoinho no cabelo e a diferença em relação à calvície. Se, ao observar seu couro cabeludo e o histórico de queda capilar, você chegar à conclusão que é calvície, existem algumas medidas que poderá tomar. Confira!
Buscar orientação médica
Primeiramente, ao notar a formação de aumento do redemoinho, geralmente localizado no topo da cabeça, é fundamental procurar ajuda médica.
Isso é fundamental porque somente um médico especializado saberá identificar o que está causando a queda. Assim, poderá definir as abordagens de tratamento.
Opções de tratamento
Para casos de calvície temporária, como as causadas por alterações hormonais, estresse ou deficiências nutricionais, o tratamento pode incluir o uso de medicamentos tópicos, suplementos vitamínicos e mudanças no estilo de vida.
Já em situações de calvície permanente, como a alopecia androgenética, o médico poderá recomendar terapias mais específicas, incluindo medicamentos orais, tratamentos a laser ou até mesmo procedimentos como o transplante capilar.
Por isso, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de controlar a queda e preservar a saúde dos fios.
Como saber se preciso fazer transplante capilar?
A necessidade para fazer o transplante capilar depende de dois fatores principais.
O primeiro deles é o resultado da avaliação médica, que irá definir se é realmente um caso para o procedimento e se o couro cabeludo apresenta a quantidade necessária de folículos para serem transplantados.
Geralmente, são extraídos folículos da parte posterior da cabeça, onde o crescimento continua acontecendo normalmente, mesmo em pessoas calvas. Em seguida, eles são implantados na região onde há calvície.
O segundo fator é a sua vontade e como a calvície impacta sua vida. Para a grande maioria das pessoas, embora a condição não ofereça risco para a saúde física, causa um impacto significativo sobre a autoestima.
Diversas pessoas com calvície relatam insegurança, autoestima baixa e até problemas de relacionamentos. Tudo por se sentirem inseguras com sua imagem.
A boa notícia é que o transplante capilar nunca foi tão acessível e efetivo como na atualidade. Hoje, é possível encontrar clínicas especializadas que realizam o procedimento com contagem máxima de folículos e resultados naturais, por preços atrativos e parcelas que cabem no bolso.
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