Herpes no couro cabeludo: o que é, sintomas, tratamentos

BY STANLEY BITTAR

Existem doenças da pele que podem ocorrer na cabeça, interferindo no crescimento dos cabelos. Uma delas é o herpes no couro cabeludo, um problema capaz de gerar grande incômodo e dor intensa.

Causado pelo mesmo vírus da catapora, esse tipo de herpes pode resultar em complicações se não for tratado rapidamente. Por isso, o acesso à informação é a melhor maneira de identificar os sintomas e buscar orientação médica.

Continue acompanhando para entender o que é herpes no couro cabeludo, seus sintomas, o que pode causar, tratamentos, possíveis sequelas e impacto no crescimento dos cabelos.

O que é herpes no couro cabeludo?

O herpes que ocorre no couro cabeludo é o herpes zoster, conhecido popularmente como cobreiro. Trata-se de uma infecção viral causada pelo vírus Varicela-Zoster, o mesmo que causa a catapora.

Após a recuperação da catapora, o vírus permanece inativo no tecido nervoso do corpo. Assim, pode reativar anos mais tarde, causando o herpes zoster. É importante destacar que essa condição pode afetar qualquer parte do corpo, sendo o couro cabeludo uma delas.

Quais os sintomas de herpes zoster no couro cabeludo?

Quando o herpes zoster atinge o couro cabeludo, pode causar uma série de sintomas desagradáveis e complicações.

Inicialmente, pode haver dor intensa, queimação ou formigamento na área afetada. Isso é seguido pelo aparecimento de erupções cutâneas, vermelhidão e bolhas cheias de líquido, que em alguns dias se rompem e formam crostas.

A dor comum ao herpes zoster pode ser particularmente intensa no couro cabeludo, devido às terminações nervosas na região.

O que herpes no couro cabeludo pode causar?

Além do desconforto gerado pela dor e sensação de queimação, o herpes zoster no couro cabeludo pode ter outra consequência. A condição pode levar à alopecia cicatricial, onde a perda de cabelo ocorre nas áreas afetadas devido à inflamação e dano aos folículos capilares.

A alopecia cicatricial acontece quando algum tipo de trauma no couro cabeludo gera cicatrizes que afetam os folículos capilares, impedindo-os de gerar novos fios. Assim, se o problema não for tratado adequadamente, pode resultar em áreas de calvície permanente.

Quais os tratamentos?

O tratamento para herpes no couro cabeludo geralmente inclui medicamentos antivirais para combater o vírus, além de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas.

Em alguns casos, pode ser necessário o uso de corticoides para reduzir a inflamação grave. Mas é sempre importante lembrar que toda medicação deve apenas ser usada sob orientação médica.

Especialmente no caso de corticoides para tratar herpes zoster, um erro na prescrição pode afetar a resposta imunológica do paciente, prejudicando sua melhora. Portanto, é preciso seguir exatamente o recomendado pelo médico.

Além do tratamento, é importante mencionar a existência de uma forma efetiva de prevenção: a vacina contra herpes zóster. É indicada principalmente para pessoas acima de 50 anos ou com o sistema imunológico comprometido.

A vacina pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a infecção e, consequentemente, as sequelas associadas à ela. Ela não estão disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde), podendo ser encontradas na rede privada. Para crianças, existe no SUS a vacina tetraviral, que protege contra a varicela. 

Quais são as sequelas deixadas pelo herpes?

Existem algumas sequelas que o herpes zoster pode deixar, veja quais são as principais.

Neuralgia pós-herpética

Uma das sequelas mais comuns do herpes zoster é a neuralgia pós-herpética. Essa condição é caracterizada por dor persistente na área afetada, mesmo após a erupção cutânea ter desaparecido.

A dor pode ser intensa e durar meses ou até anos, impactando significativamente a qualidade de vida do paciente.

Alopecia cicatricial

Conforme mencionado anteriormente, quando o herpes zoster acomete o couro cabeludo, há o risco de alopecia cicatricial. Essa condição ocorre devido à inflamação intensa e ao dano direto aos folículos capilares.

Infecção bacteriana secundária

Mais uma possível sequela do herpes zoster é a infecção bacteriana secundária. Isso porque as bolhas e feridas abertas podem ser uma porta de entrada para bactérias, levando a infecções capazes de complicar ainda mais o quadro e dificultar a recuperação.

Cicatrizes e manchas

Além das complicações físicas, as cicatrizes resultantes do herpes zoster no couro cabeludo podem ter impacto estético e psicológico. As marcas deixadas pela infecção podem ser visíveis e, em alguns casos, difíceis de tratar, afetando a autoestima e o bem-estar emocional.

Quem tem herpes o cabelo cai?

Quando o herpes zoster atinge o couro cabeludo, são formadas feridas e erupções na pele que podem fazer o cabelo cair. Após o tratamento da condição, o crescimento pode ser recuperado. No entanto, isso irá depender da cicatrização.

Nos casos em que a doença deixa grandes cicatrizes no couro cabeludo, o crescimento poderá não voltar ao estado anterior. Isso ocorre quando a pele é substituída por um tecido cicatricial, que impede os folículos capilares de se desenvolverem.

O que fazer se o cabelo cair?

Primeiramente, a qualquer sinal de dor, vermelhidão intensa e erupções na pele, é necessário procurar um médico, seja no couro cabeludo ou em qualquer outra área do corpo.

Dessa forma, o profissional irá analisar o caso e definir a melhor abordagem para o tratamento. Se após a recuperação os cabelos não voltarem a crescer e não houver resposta para os tratamentos clínicos, existe uma solução eficaz e definitiva: o transplante capilar.

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O transplante capilar é o tratamento mais moderno e eficaz da atualidade para solucionar de vez o problema da calvície.

É indicado para homens e mulheres que perderam o cabelo definitivamente, seja por questões genéticas, traumas sofridos na região, sequelas de doenças, como o herpes no couro cabeludo, entre outros.

Uma das grandes vantagens do transplante capilar é o resultado natural e a ausência de cicatrizes. Isso porque são retirados folículos capilares saudáveis do próprio paciente e, em seguida, transferidos para a região calva.

Após alguns meses, os fios voltam a nascer, proporcionando total liberdade para o paciente cortar e estilizar os cabelos da maneira que preferir. Trata-se de um investimento com grande impacto na autoestima e na autoconfiança.

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