A queda de cabelo é um problema que atinge homens e mulheres, sendo a ocorrência entre eles mais alta. Isso se deve à relação entre a calvície e a testosterona, hormônio presente em maior quantidade no organismo masculino.
Apesar de não causar nenhum dano direto à saúde física, a queda capilar afeta diretamente a autoestima e o bem-estar, por isso é um tema importante que deve ser visto com atenção.
Continue acompanhando para saber mais sobre queda capilar, até quando é considerada normal, as principais causas, tipos e tratamentos.
Queda de cabelo: até quando é considerada normal?
Muitos se assustam com essa informação, mas a verdade é que todo ser humano perde entre 50 e 100 fios de cabelo todos os dias.
Mas, assim como a queda, ocorre a renovação. Por isso, mesmo perdendo vários fios diariamente, não surgem falhas no couro cabeludo quando o processo está acontecendo de modo normal, sem os problemas que iremos abordar mais adiante.
Ciclo capilar: entenda as fases do cabelo
Para entender melhor a queda natural que acontece todos os dias, é importante conhecer o ciclo capilar, ou seja, as fases do cabelo. Acompanhe!
Fase anágena (crescimento)
É a fase ativa do crescimento capilar, com duração de dois a sete anos. Durante esse período, as células da raiz do cabelo se multiplicam, promovendo o alongamento do fio.
Fase catágena (transição)
Marca o fim da fase de crescimento ativo, tendo duração de duas a três semanas. Nesta etapa, o folículo capilar encolhe e se desconecta da matriz de crescimento.
Fase telógena (queda)
É a fase de repouso, na qual o cabelo não está mais crescendo ativamente. Apesar de já estarem prontos para cair, os fios ainda estão presos ao couro cabeludo.
Cerca de 10 a 15% dos fios de um indivíduo estão na fase telógena, que dura em média de 2 a 4 meses.
Tipos de queda de cabelo
Como foi possível ver até aqui, as fases do cabelo ocorrem de modo sincronizado, gerando a renovação dos fios enquanto outros estão prontos para cair. No entanto, existem casos em que um problema surge e interrompe o ciclo, gerando a queda excessiva.
Veja, a seguir, quais são os principais tipos de queda de cabelo.
Alopecia androgenética
A alopecia androgenética é também conhecida como calvície comum. Trata-se da forma mais comum de queda de cabelo, geralmente influenciada por fatores genéticos e hormonais.
Alopecia areata
A alopecia areata é caracterizada pela perda de cabelo em áreas específicas do couro cabeludo, muitas vezes formando pequenos círculos. Pode ocorrer em outras partes do corpo além do couro cabeludo.
Alopecia induzida
A alopecia induzida está relacionada à perda de cabelo causada por fatores externos ou influências específicas.
Pode resultar de tratamentos médicos, como a quimioterapia, que afeta os folículos capilares durante a fase de crescimento. Além disso, práticas inadequadas, como o uso excessivo de produtos químicos ou penteados que geram tensão, podem induzir a queda capilar.
Outra forma de alopecia induzida é a tricotilomania, distúrbio psicológico caracterizado pelo impulso compulsivo de arrancar os próprios cabelos, muitas vezes relacionado a fatores emocionais.
Eflúvio telógeno
O eflúvio telógeno é uma condição em que um grande número de folículos capilares entra prematuramente na fase telógena (queda). Pode ser desencadeado por eventos como cirurgias, estresse, mudanças hormonais, entre outros.
Alopecia cicatricial central
A alopecia cicatricial central é uma forma específica de perda de cabelo que resulta em cicatrizes no couro cabeludo, substituindo os folículos capilares por tecido cicatricial.
Geralmente, a condição se manifesta com a formação de áreas calvas no centro do couro cabeludo.
Causas da queda de cabelo
Agora que você já conhece os tipos de queda de cabelo, veja quais são as principais causas do problema.
- Alterações hormonais;
- Anemia;
- Covid-19;
- Disfunções da tireoide;
- Doenças autoimunes;
- Efeito colateral de alguns tipos de medicamentos, como antidepressivos, anticoagulantes e remédios para pressão alta;
- Estresse em excesso;
- Genética;
- Excesso de vitamina A ou B;
- Inflamações no couro cabeludo;
- Pós-parto;
- Quimioterapia;
- Síndrome metabólica;
- Tabagismo.
Vale mencionar que apresentar uma ou mais das questões apresentadas acima não é garantia de que você terá queda de cabelo. O que ocorre é um aumento da predisposição.
Tratamentos para a queda de cabelo
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 40 milhões de brasileiros sofrem com a queda de cabelo.
A boa notícia é que existem diferentes formas de tratamento, sendo indicadas conforme o quadro de cada paciente. Confira as principais opções!
Uso de medicamentos e loções
Tratamentos com medicamentos, como Minoxidil e Finasterida, são comuns para estimular o crescimento capilar.
O Minoxidil, aplicado topicamente, promove a vascularização do couro cabeludo. Já a Finasterida é administrada oralmente, reduzindo a ação do hormônio DHT (dihidrotestosterona), que está relacionado à queda de cabelo.
Esse tipo de tratamento é indicado para casos de alopecia androgenética e eflúvio telógeno, proporcionando estímulo ao crescimento dos fios.
Importante: o uso desses medicamentos deve ser feito apenas sob orientação médica.
Mudanças na alimentação
A dieta desempenha papel crucial na saúde capilar. A inclusão de alimentos ricos em proteínas, vitaminas (especialmente A, B, C, D e E) e minerais, como ferro e zinco, é essencial para fortalecer os cabelos e prevenir a queda.
As mudanças na alimentação são recomendadas como tratamento para casos em que a queda de cabelo está associada a deficiências nutricionais ou hábitos alimentares inadequados.
Suplementação de vitaminas
Nos casos em que as mudanças na alimentação não são suficientes, é feita a suplementação vitamínica, que visa corrigir as deficiências.
Vitaminas como biotina, vitamina D e ferro são frequentemente recomendadas para fortalecer os fios e cessar a queda.
A suplementação é indicada quando exames indicam deficiências nutricionais ou em casos de queda de cabelo relacionados a condições específicas.
Tratamento psiquiátrico e psicológico
Para os casos de alopécia auto induzida, como a tricotilomania, são indicados tratamentos psiquiátricos e psicológicos. Assim, os profissionais poderão conversar com o paciente para entender o quadro e definir o melhor caminho, que pode incluir medicamentos e psicoterapia.
Transplante capilar
Por fim, temos o transplante capilar, um procedimento cirúrgico no qual folículos capilares saudáveis são transplantados de áreas doadoras para as áreas calvas.
É um tratamento recomendado para casos avançados de alopecia androgenética, quando outros tratamentos não proporcionaram resultados satisfatórios.
Existem diferentes técnicas, como:
FUT: já ultrapassada, envolvendo um processo doloroso que costuma deixar cicatrizes.
FUE: mais moderna que a anterior, mas não garante a quantidade máxima de fios.
IFUEMAX: resultado natural e máxima quantidade de folículos, sem causar danos à área doadora.
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